Um conselho muito comum é dizer: Trabalhe duro, seja eficaz, trabalhe por horas e horas, e jamais enrole! Você já ouviu isso, certo? É aí que encontramos o erro. Isso não costuma funcionar, independente se seus funcionários trabalham em um ambiente industrial, ou em algum tipo de trabalho intelectual.
O erro está no estímulo que passamos aos funcionários e como cada um deles olha para a estrutura da empresa. A solução dos problemas não pode ser feita no condicionamento da força de trabalho. Horas extras, não são sinônimo de produção e comprometimento. Oriente seus funcionários a não competir com a estrutura, mas sim encontrar formas atrativas de exercer sua função.
O que precisamos não é de sacrifício, mas de eficiência, qualidade elevada. Quem trabalha exaustivamente consegue manter qualidade? Não, o que precisamos são bases regulares e previsíveis. Máquinas operam a toda força, e quanto mais trabalham maior é a produção, mas, para os colaboradores em geral, a regra é oposta. Pressão, processos ineficientes, lideranças demagogas, longas horas de trabalho, não são estímulos à criatividade, inovação e por fim qualidade de vida.
Enfim, qual seu conceito de produtividade? É necessário atenção nesse “conceito”, que vai ser passado aos seus funcionários. Seja conciso, o que você precisa? Uma empresa necessita é de trabalho bem feito, e demonstre aos seus funcionários a contrapartida desse trabalho, como por exemplo: o pagamento, bônus.
Esqueça as receitas velhas, as estratégias novas e coloque seu foco no seu problema específico, se comunique e descubra o que realmente pode trazer benefícios e melhorar o clima. Faça uma análise de como e “para o que” as pessoas estão olhando e depois trace diretrizes para treinamento. Se eles perceberem a sua visão e enxergarem vantagens na própria carreira, o comprometimento será consequência e a produtividade finalmente será alcançada.
Jéssica Neves – Jornalista